domingo, 24 de maio de 2009

Ausência

Passei o final de semana sem computador/internet, perdido no meio de uma mudança não planejada. Na verdade as coisas ainda não se arrumaram, meu computador nem está montado, mas a gente vai levando.

Meu trabalho também mudou de endereço, eu mudei de horário... O prédio novo da GVT é muito melhor que o antigo, e as máquinas de café são alucinantes. Café com gosto de borra nunca mais, e viva meu vício por cafeína! \o/

Tô cansado.

Minha mãe acaba de falar que Devendra Banhart é 'bomzinho de ouvir". Yeah!!! A existência se mostra agradável novamente...

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

OMG

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terça-feira, 19 de maio de 2009

A Big Explosion

Me impressionei com esse vídeo: 


Ao som de: Frederic Chopin - Étude No.23 in A minor - Op.25 No.11 (Winter Wind) (experimente sincronizar o fim da música com a explosão, muito foda!)

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domingo, 17 de maio de 2009

A Tara Vermelha

Ontem, dia 16, eu participei pela primeira vez de uma prática de Tara Vermelha, lá no Chagdud Gonpa. Essa prática, realizada aos sábados, é voltada para iniciantes e pessoas com pouco conhecimento do budismo tibetano (meu caso). A prática em si dura cerca de uma hora e meia, e além dos ensinamentos transmitidos pelos lamas, é feita uma meditação silenciosa, recitação de mantras... Não sei bem se os ensinamentos fazem parte da prática, até acredito que não, mas em outro momento tiro esta e outras dúvidas que surgiram.



Arya Tara é reverenciada como a mãe de todos os Vitoriosos e a Salvadora Veloz. Ela corporifica a sabedoria de todos os budas em forma feminina, e manifesta as qualidade iluminadas do amor, compaixão e sabedoria. Quando começamos a fazer essa prática, sua calorosa irradiação chega até nós, removendo nossos obstáculos, medos e obscurecimentos mentais, e possibilitando o florescimento, em nós, das mesmas qualidades iluminadas de Tara. Todas as dificuldades, confusão mental e emocional que podemos experienciar em nosso cotidiano são dissolvidas pelas suas bênçãos, e dessa forma podemos encontrar uma felicidade mais estável e duradoura e desenvolver a capacidade de trazer benefícios aos outros seres.

Pode ser encontrada muita informação sobre Tara na internet, inclusive recomendo essa página da wikipedia que está muito completa, mas acho que o melhor é a prática. Todos os centros budistas possuem dias específicos para curiosos, e uma boa lista deles pode ser encontrada no Dharmanet.

Bem, o que de concreto eu trouxe da prática foram esses dois mantras:

OM TARE TAM SOHA 

Acredito que seja uma "versão curta" de OM TARE TUTARE TURE SOHA. Posso estar errado. Achei a seguinte explicação:
OM - corpo, palavra e mente dos Buddhas. É a meta.
TARE - Significa “aquela que liberta”.
TUTTARE – “Que elimina todos os medos”. Os oitos medos causados pelas oito ilusões: l. Apego (enchente). 2. Ira (fogo). 3. Ignorância (elefante). 4. Inveja (serpente). 5. Orgulho (leão). 6. Avareza (correntes da prisão). 7. Visões erradas (ladrões). 8. Dúvida (fantasmas).
TURE – “Que concede todo sucesso”.
SOHA – “Que as bênçãos de Tara contidas no mantra se concretizem”.


DJE TSUN PAG MA DROL MA TCHED TCHIEN NO
GAL TCHEN KUN SEI SAM DON NIUR DRUB DZOD

Este segundo mantra o lama Rigdzin me recomendou na primeira visita que fiz ao Gonpa, quando reclamei que sentia muita dificuldade em praticar diariamente os ensinamentos budistas. A primeira coisa que ele disse é que não devemos ter pressa, e a segunda é que eu deveria recitar o mantra que remove obstáculos, o Jetsun. Procurei e procurei muito por este mantra, mas não encontrei nada e cheguei até mesmo a esquecer da indicação, até que ontem eu o ouvi e aprendi na prática. Nada melhor do que a experiência real. ;)

A tradução, aproximada, é: 

Ó Ilustre Tara, por favor tenha consciência de mim.
Remova meus obstáculos e rapidamente
conceda minhas excelentes aspirações.

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sábado, 16 de maio de 2009

Você ouve e vê que faz sentido...

Decidi que vou parar de comer carne novamente e diminuir drasticamente o meu consumo de álcool.

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma". - Primeira Epístola de S. Paulo aos Coríntios, capítulo 6, versículo 12

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A Queda D'água

Vou reproduzir aqui um pequeno texto escrito por Shunryu Suzuki, que foi publicado no livro Mente Zen, Mente Principiante, lançado no Brasil pela Editora Palas Athena. Quem me recomendou a leitura foi o Lama Rigdzin, quando visitei o Gonpa no mês passado.

Nirvana, a Queda D'água

Se você vai ao Japão e visita o mosteiro de Eiheiji, logo antes da entrada vê uma pontezinha conhecida por Hanshaku-kyo, que significa "ponte do meio balde". Toda vez que o mestre Dogen apanhava água do rio, usava só metade do balde, devolvendo a outra metade à corrente, sem desperdiçá-la. Por isto chamamos a ponte Hanshaku-kyo, "ponte do meio balde". Em Eiheiji quando lavamos o rosto, enchemos a bacia com setenta por cento de sua capacidade. E depois de nos lavarmos, despejamos a água perto do nosso corpo em vez de lançá-la para longe. Isto expressa respeito pela água. Este tipo de prática não se fundamenta em nenhuma idéia de sermos econômicos. Pode ser difícil entender por que Dogen devolvia ao rio metade da água que dele recolhia. Este tipo de prática está além do nosso entendimento. Quando sentimos a beleza do rio, quando somos um com a água, intuitivamente procedemos como Dogen. É nossa verdadeira natureza que o faz. Mas se sua verdadeira natureza está encoberta por idéias de economia ou eficiência, o caminho seguido por Dogen não faz sentido.
Fui ao Parque Nacional de Yosemite e vi quedas d'água enormes. A mais alta tem quatrocentos e oito metros e a água desce como uma cortina lançada do topo da montanha. Não parece cair com velocidade, como seria de se esperar; parece cair muito devagar por causa da distância. E a água não desce como uma única torrente, mas se divide em muitas e diminutas quedas. À distância, assemelha-se a uma cortina. E ocorreu-me que deve ser uma experiência muito dificil para cada gota d'água cair do topo de uma montanha tão alta. Leva muito tempo, você sabe, um longo tempo, para a água chegar finalmente ao fundo da catarata. Parece-me que a vida huma pode ser assim. Temos muitas experiências difíceis. Mas ao mesmo tempo, pensava eu, originalmente a água não estava dividida e era um único rio. Apenas quando se dividia é que encontrava dificuldade ao cair. É como se a água, enquanto rio, não experimentasse nenhuma sensação. Somente quando dividida em muitas gotas é que poderia começar a ter ou expressar alguma sensação. Quando olhamos um rio não percebemos a atividade viva da água; mas quando apanhamos um pouco de água num balde, experimentas algum sentimento pela água e sentimos também o valor da pessoa que a usa. Cientes, deste modo, de nós mesmos e da água, não podemos usá-la de forma meramente material. Ela é uma coisa viva.
Antes de nascermos, não tínhamos sentimentos: éramos um com o universo. A isso chama-se "só-mente" ou "essência da mente" ou "mente grande". Após o nascimento, somos separados dessa unidade, como a água da catarata que se divide pelo efeito do vento e das rochas; só então passamos a ter sentimentos. Você tem dificuldades porque tem sentimentos. Você se apega ao que sente sem saber ao certo como é criado esse tipo de sentimento. Quando você não percebe que é um com o rio ou um com o universo, você tem medo. Dividida em gotas ou não, a água é água. Nossa vida e nossa morte são a mesma coisa. Quando percebemos esse fato, não tememos mais a morte, nem temos verdadeiras dificuldades em nossa vida.
Quando a água volta à sua unidade original com o rio, deixa de ter qualquer sentimento individual; a água retoma sua própria natureza e encontra serenidade. Que contente deve ficar a água ao retornar ao rio original. Se assim for, que sentimento teremos ao morrer? Penso que somos como a água no balde. Então, quando morrermos, teremos serenidade, perfeita serenidade. Talvez nos pareça perfeito demais neste momento, tão apegados estamos aos nossos próprios sentimentos, à nossa existência individual. Nós, neste momento, temos algum medo da morte, mas, depois que retomamos nossa verdadeira natureza original, há o nirvana. Eis a razão pela qual dizemos: "Atingir o nirvana é morrer". "Morrer" não é uma expressão muito adequada. Talvez fosse melhor "prosseguir", ou "continuar", ou "juntar-se". Você poderia achar uma expressão melhor para a morte? Se a achar, terá uma interpretação interamente nova para a sua vida. Será como minha experiência quando vi a água descer naquela grande queda. Imagine! Eram quatrocentos e oito metros de altura!
Nós dizemos: "Tudo surge da vacuidade". A totalidade de um rio ou a totalidade de uma mente é vacuidade. Quando chegamos a esta compreensão, encontramos o verdadeir0 sentido da vida. Quando chegamos a esta compreensão, podemos ver a beleza da vida humana. Antes de percebemos este fato, tudo quanto vemos é só ilusão. Algumas vezes superestimamos a beleza; outras vezes a subestimamos ou a ignoramos, porque nossa mente pequena não está em sintonia com a realidade. Falar sobre isto como estamos fazendo é bastante fácil, mas ter a experiência do sentimento real não é tão fácil. Contudo, pela prática do zazen você pode cultivar esse sentimento. Quando for capaz de sentar-se com todo seu corpo e sua mente, com a unidade de sua mente e de seu corpo sob controle da mente universal, você poderá atingir facilmente este tipo de compreensão correta. Sua vida diária será renovada sem se apegar a velhas interpretações errôneas da vida. Quando você compreender isto, descobrirá quão insensata era sua velha interpretação e a inutilidade dos esforços que vinha fazendo. Você encontrará o verdadeiro significado da vida e, apesar das dificuldades na descida vertical desde o topo até o pé da queda d'água, você apreciará sua vida.

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Algumas horas depois...

Fazia muito tempo que eu não mexia com html, css e essas coisas usadas pra web. Me matei aqui até conseguir aplicar um "gadget" no código da página... (na minha época não chamavam de gadget)

...agora, com esse gadget, eu consigo criar posts que se expandem, como aconteceu quando você clicou ali. =B

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Little Plastic People

Achei, via UEBA, este ensaio fotográfico em macro que é muito legal:



As outras fotos podem ser encontradas aqui ó.

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domingo, 10 de maio de 2009

Bourdoukan

Vou copiar aqui um pequeno texto de autoria do Georges Bourdoukan que foi publicado na Caros Amigos de abril deste ano. Tirando os textos que são publicados na revista, eu não conheço mais nada do Bordoukan... Vá lá no google se ficar curioso.

 
Ou Aprendemos a conviver ou... 

Definitivamente é preciso acabar com as fronteiras geográficas. Elas, e somente elas, sobrevivem a separar a humanidade. O fim das fronteiras é o início da evolução humana. Nada, absolutamente nada, justifica a existência desses currais. Não fossem as fronteiras e não haveria a invasão de nações. Fronteiras são a confirmação da segregação, do preconceito e da incompreensão. Fronteiras remetem ao medo do outro. Alguém conhece algo mais contagioso do que o medo?
Fronteiras interessam apenas à indústria bélica, que faz do sangue humano o seu combustível. Fronteiras servem apenas para as guerras. E quem é a principal vítima das guerras? Generais? Banqueiros? Empresários? Nenhum deles. Guerras servem para acabar com o "excedente humano", os excluídos, os trabalhadores e todos aqueles que vivem de sua força de trabalho. Este maltratado planeta é muito pequeno para ser dividido em fronteiras. 
Está tudo errado, a começar pela educação. É nos bancos escolares que começamos a "amar" nosso país. E o que representa esse "amor" senão o "ódio" contra o vizinho? Subliminar, é verdade, mas implantado desde a mais tenra idade e lapidado com o passar dos anos. Não podemos esquecer que o ser humano é o ponto de partida e de chegada. O ser humano é criador, não pode ser produto e vítima da própria cultura. Viver neste planeta é viver num eterno círculo. Alguém pode imaginar um círculo com frinteiras? Somos escravos de nossos hábitos. Até quando?
Ou aprendemos a conviver ou o Universo não derramará uma lágrima pelo nosso fim.
 

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Aleatórios

  • O Atlético foi eliminado pelo Corinthians da Copa do Brasil. É a terceira vez que o time paulista faz isso. Novamente tenho que aguentar meu cunhado, um primo, colegas de trabalho e amigos me zoando. (Engraçado como o Corinthians foi e continua ocupando um papel importante entre os times que me fazem gostar de futebol... Quero dizer, além da própria existencia do Atlético e a pressão do meu pai, alguns eventos específicos fizeram com que eu me interessasse mais por futebol, como por exemplo o Atletiba na final do Paranaense de 98, no Estádio do Pinheirão, e as diversas apostas que meu pai ganhou de um colega de trabalho corinthiano, que nos renderam várias camisas oficiais do Furacão. Essas coisas moldaram positivamente minha paixão por futebol, mas essas 3 eliminações da Copa do Brasil não passam despercebidas...).
  • Ontem a Lei de Murphy foi desbancada pelo pensamento "smile and the world smiles with you". Por mais auto-ajuda e pensamento positivo que isso possa parecer... Funciona! (Recomendo ouvir esse cd, instrumentalzera nervosa).
  • Medite sobre a rejeição do desejo e do apego e mantenha-se sem expectativas ou apreensões, estes são meus conselhos do coração. - Longchen Rabjampa (1308 - 1369).
Estava ouvindo isto aqui durante o post: 

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Orlando Muzca


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Meus pensamentos vão...

Acho que minha dificuldade pra levar um blog adiante está em lembrar das idéias que eu tive durante o dia para escrever mais tarde, e não em escrever como eu sempre pensei.

 
Já tentei andar com um caderninho para anotar, mas não adiantou muito pois eu não anotava tanto assim - muitas vezes pensei em algo que poderia ficar interessante mas não pude anotar (no trabalho, por exemplo), e também sou muito preguiçoso, o que dificulta ainda mais. Também não me vejo utilizando um gravador ou algo assim. O que eu tenho feito ultimamente é exercitar minha cabeça para lembrar de idéias específicas e de certa forma tem dado certo; vamos ver a longo prazo.
 
O problema é que meus pensamentos vem em grande quantidade , mas nem sempre voltam...

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

O ópio do povo

Ontem meu amado Furacão conquistou o seu 22º título de campeão paranaense. Haviam já 3 anos que não conquistávamos a taça e é um alívio poder gritar "é campeão" depois de tanto tempo; ainda mais no ano em que nosso maior rival completa 100 anos! 

 
Além da taça, levamos também:
-  o título de artilharia (Rafael Moura - 14 gols marcados), 
- melhor saldo de gols em todo o campeonato,
- maior número de pontos conquistados nas duas fases,
- melhor média de público.
  
Agora é hora de focar as atenções para a partida de quarta-feira, contra o Corínthians lá no Pacaembu, que vai decidir quem passa para as quartas-de-final da Copa do Brasil. Vale lembrar que a primeira partida deu Rubro-Negro, com placar de 3x2. 
 
(É CAMPEÃO PORRA!!!)

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