terça-feira, 21 de julho de 2009

Escrito velozmente com a barriga vazia

Enquanto caminhava do mercado até a casa dos meus pais, pensei um pouco a respeito de como as pessoas se ofendem com etiquetas. Ou melhor, com o não comprimento das mesmas. O fluxo começou quando lembrei da reação de A. e R., ainda em Andaraí, quando viram Z. batendo o cigarro num prato sujo. Ora, o prato já estava sujo e não havia cinzeiros na mesa, não achei nada errado. Disso, pulei para as cuspidas na rua, em público. Minha mãe acha um horror, assim como mijar na rua. Uma cuspida (ou uma escarrada, na pior das hipóteses) não prejudica em nada o asfalto, em algumas dezenas de minutos já terá evaporado e deixado uma pequena marca. Se tiver atingido a grama ou terra o resultado será ainda mais imperceptível. Ninguém sai prejudicado. A urina pode gerar certo mal cheiro caso fique acumulada nas calçadas, porém é até benéfica se a mijada tiver como alvo plantas ou grama.

Minha mãe é uma cristã muito empolgada, porém percebo que facilmente se irrita com o meu pai e guarda muito rancor. Onde foi parar a compaixão? Chagdud bem disse, é muito mais difícil praticar a compaixão em relações íntimas.

Pequenas metas para os próximos dias: manter alimentação adequada, começar a praticar um esporte, terminar minhas leituras.

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