quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ACABOU!

Pois é, realmente este blog acabou.

Como falei no domingo, adquiri um domínio próprio e centralizarei todas as minhas atividades na internet lá. Criei um blog novo também, mas por enquanto não escrevi nada (isso significa que você só conseguirá ler o post padrão do wordpress por algum tempo).

Acessem, por favor:
www.gabrielgabriel.net

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domingo, 20 de setembro de 2009

O fim?

Abandonei um pouco o blog propositalmente nesses últimos dias.

Logo eu estarei com um domínio próprio para hospedar minhas brincadeiras aleatórias, um ou outro blog mais sério, principalmente um sobre música, e toda a parte de criar layout, hospedar arquivos e etc está me tomando um bom tempo.

Além disso, eu estou fazendo o possível para perder menos tempo na internet. Como conversado com R., nós acabamos criando o hábito de ficar fazendo nada na internet, ao invés de sentar em frente ao pc e fazer coisas específicas, produtivas.

Outra coisa importante é que logo logo eu estou me mudando. Provavelmente vá ficar um tempo sem internet no apê novo, mas acho que isso não será um problema.

Bem, vamos nos falando! :)

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Não tem preço

Minha mãe falando "eu não tô culpando ele, eu tô com raiva do sistema" foi impagável. Contraditório e sensacional.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

090909

Dia ótimo, mesmo com as chuvas intensas e prolongadas. Todas às vezes que precisei sair na rua, o tempo melhorou. Paguei um almoço para o guardador de carros simplesmente porque ele tinha fome - percebi isso em sua presença tímida na calçada, ele nem mesmo precisou pedir. Dediquei o mérito dessa boa ação para a iluminação de todos. Li um pouco mais o livro do Casares. Venci a inércia que pairava sobre meu ser e consegui tornar um dia preguiçoso num dia produtivo. Não consegui, infelizmente, tirar as fotos para a aula de amanhã. Por outro lado, fui para academia (depois de 4 dias de folga) e fui até o futuro apê acertar pequenos detalhes. Acertei também uma pequena expedição para o Marumbi no final de semana e acho que dessa vez vai dar certo. No ônibus, voltando para casa, tive um olhar correspondido por uma mulher magnífica, de beleza serena e simples. Além da própria beleza, estes segundos se tornaram mais incríveis porque momentos antes, logo após ter perdido a concentração na leitura e notado a moça do outro lado do ônibus, pensei "vamos ver se ela olha de volta ao levantar". Ela realmente me impressionou.

Vou escutar o Enxugando Gelo até virar mantra.

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10 drogas

Achei este vídeozinho aqui ó. Engraçado.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Genial

Enquanto ando preguiçoso para escrever, deixo aqui um vídeozinho com trechos de um episódio de Seinfeld, o melhor seriado de todos os tempos.


(via Brainstorm #9)

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fotos!

Meus amigos fizeram tanta pressão que eu cedi. Criei uma página no Flickr pra colocar minhas fotos. Pra começar, só as que foram tiradas na Chapada Diamantina, em julho desse ano...


(clica na foto pra ver outras!)

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sábado, 5 de setembro de 2009

Notícia

Mulher bonita deixa o homem meio bobo, diz estudo


Um estudo publicado no Journal of Experimental and Social Psychology mostra que o desempenho cerebral dos homens piora quando eles conversam com mulheres atraentes. O teste mostrou, por outro lado, que a capacidade masculina de concentração melhora muito quando as mulheres não são tão atraentes.

Segundo os autores, o resultado se explica pelo fato de que os homens, quando conversam com mulheres bonitas, concentram demasiadamente seus “recursos cognitivos” na tentativa de impressioná-las, relegando ao segundo plano outras tarefas cerebrais. Para resumir: ficam bobos, o que pode atrapalhar o desempenho no trabalho ou na escola.

O contrário não se dá com as mulheres – diz o estudo que elas conseguem manter a concentração mesmo quando conversam com homens bonitos. Para os cientistas, a explicação é que as mulheres, diferentemente dos homens, não são programadas para perseguir obsessivamente oportunidades de relacionamento sexual.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sobre projetores de slides

Deixando um pouco de lado a corrente racionalista-dialética que me influenciou a partir de 2006 e que me faz pensar em todas as coisas que gosto ou crio repulsa como uma criação subconsciente de um psicológico individual e coletivo,

Eu preciso dizer que o barulho do pequeno ventilador dentro do projetor de slides Carousel do NEF é uma coisa sensacional. O pequeno zumbido é o primeiro sinal de que o aparelho foi ligado. Logo em seguida é projetada a luz amarelada contra a parede branca. As luzes se apagam, se for necessário a cortina é fechada. Como em uma sala de cinema, as pessoas se aquietam - e não é preciso uma orientação verbal para isso.
Com o silêncio, o barulho do pequeno ventilador se torna mais evidente. Me dá a impressão de que o calor na sala é maior, como se aquele pequeno mecanismo com pás, que na minha cabeça se assemelha perfeitamente com as hélices de um antigo avião, não conseguisse retirar todo o ar quente da sala.
Com outro comando da professora, o projetor solta outro barulho; esse é muito mais característico. Diria que é o som de um projetor, e mesmo que nunca tivesse visto um projetor de slides acabaria dizendo a mesma coisa: "é o barulho de um projetor". Talvez uma claquete chegue perto. Esse barulho me faz voltar à sala, deixar minhas divagações sobre o micro-ventilador de lado e contemplar, então, a primeira de uma série de fotos magníficas.

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

um muro, uma pedra, uma agarra
mais uma gota de ego que escorre no seu suor,
poucas palavras, o som abafado de um clarinete,
encontros casuais,
a lei natural dos encontros,
conversas cansativas, gestos calculados, sorriso proposital,
um salto alto, sapatilhas de balé, perfumes variados,
viagens proveitosas à Cabrália, calor de verão num 1º de Setembro,
longos corredores, muita pimenta pra fazer sofrer, rostos na penumbra,
cerveja escura, amor já acabado, laços e fitas,
amigos de verdade não precisam ser vistos com frequência,
o futuro se abrindo naturalmente, uma flor brotando,
uma pessoa vivendo cada momento, momento a momento.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Agradecido

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domingo, 30 de agosto de 2009

Onde os fracos não tem vez (sic)

Este título é direcionado para uma pessoa em especial.
(Sei que uma hora ou outra você vai ler, então, cara, se ligue!)

A subida de hoje ao Anhangava promete ser histórica. Muitos e muitos meses que não vou até lá. É até possível que já tenha mais de um ano!

Neblina da forte ali fora, o que me faz imaginar um tremendo mar de nuvens cobrindo todo o estado, e nós lá em cima da montanha vendo essa maravilha brilhante, o Sol iluminando tudo com aquela velha intensidade. Obrigado Jah Jah pela oportunidade!! =D



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Fecho os olhos e torço pra que as coisas saiam da minha cabeça, mas não saem. Que vontade de vomitar.

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sábado, 29 de agosto de 2009

Mais uma do apego

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Vinicius

Acho que um dos erros que cometi foi dar atenção demais ao Vinicius. (principalmente ao Vinicius compositor. o poeta eu conheço menos, é verdade...)

...não vá,
pois muito vai se arrepender.

pergunte pro seu orixá,
amor só é bom se doer.

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domingo, 23 de agosto de 2009

Pluct Plact Zum

A magia do futebol estava tomando tons dramáticos até a tarde de hoje. O Atlético vem se recuperando nesse Brasileirão, mas ainda permanece uma pontinha de desconfiança e medo, lembrando sempre das temporadas passadas. Isso ocorre em especial com as pessoas da minha geração, que cresceram vendo o Atlético a partir da segunda metade da década de 90. Fomos mal acostumados, é verdade.


Paulo Baier dá uma bonita em Dagobambi
Passei a semana inteira ouvindo asneiras dos são pau... desculpem, bambis. Meu supervisor imbecil soltou pérolas inigualáveis, como "é que o time só ganha né cara". Realmente, estavam invictos há nove partidas. Até chegar no Caldeirão. Tremeram novamente. Miranda, zagueiro bambi que já jogou no coxa e perdeu um título estadual em 2005 aqui na Baixada, soltou "é um estádio como outro qualquer". É o caralho!

Me contive a semana inteira. Realmente o time dos caras está jogando um bolão, não é fácil se manter há 9 partidas sem perder. Sabia que se eu respondesse qualquer um deles, eu estaria me colocando em risco. Risco de queimar a língua e ver meu time amargurar outra derrota, brecar a recuperação. Mas não. Me mantive em silêncio, mantive minha fé. A cada asneira que ouvia, pudia imaginar a balança cármica-futebolística pender para o lado do Atlético.


Atlético 1 x 0 são paulo. Paulo Baier, capitão, de cabeça num cruzamento perfeito de Gabriel Pimba. Jogo disputado, chances dos dois lados. Atlético marcando junto, em cima, impôs jogo. Palhaçada de Rogério Ceni, como sempre. Dagobambi abalado com a pressão da torcida, coitado, saiu antes da metade do segundo tempo. Washington saiu antes do final, mas não recebeu vaias. Inauguração do anel inferior completo da Baixada, festa na arquibancada.

Amanhã vou chegar no trabalho com o maior sorriso do mundo!

Pluct Plact Zum!
O Rubro-Negro fodeu mais um!
Boa viagem!

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sábado, 22 de agosto de 2009

Fotografia como instrumento de humanização


Quinta tive minha primeira aula de fotografia documental no NEF, e foi um tesão.

A primeira coisa que pensei foi "porra, devia ter feito esse curso há 3 anos atrás". Antes de entrar na faculdade eu pensava seriamente em cursar cinema ou mexer com fotografia, mas acabei não levando essa idéia muito a sério e achei que seria melhor estudar Sociais para depois sim trabalhar com vídeo e foto. Inclusive acabei conhecendo uma garota que tinha idéias parecidas e acabei me apaixonando por ela. Hoje vejo que foi um erro; não o amor descoberto, mas devia mesmo ter começado a estudar fotografia naquela época, imagino que estaria muito mais satisfeito. Mas não vem ao caso.

A professora mostrou algumas fotos do livro Gypsies, de Joseph Koudelka, um fotográfo tcheco que até então desconhecia. O cara é um animal. Recomendo entrar no site da Magnum Photos e dar uma bizóiada nas fotografias. Sem comentários!

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

No meio do lixo, um pedaço de ouro... (sic)

Os ódios todos colocados em pé foram derrubados por um cafuné!!

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mini-insight após ver o bigode sujo de alcatrão

gostaria de registrar da forma mais espontânea e livre de pretensões, pensamentos egóicos que me fazem sempre calcular e imaginar como as pessoas vão reagir aos meus atos, livre de preconceitos e conceitos ocidentais-pós-modernos que nunca são aplicáveis na realidade do dia-a-dia, registrar apenas com um sorriso no rosto sem esperar nada em troca que alcancei hoje meu primeiro insight budista* quanto à compaixão.

a compaixão plena existe, sim!

não que eu tenha alcançado esse estágio - se é que existem estágios - no momento. na verdade consegui sentir uma enorme compaixão pelos meus pais, maior do que tudo que eu já senti por eles em toda a minha vida, apenas contemplando a impermanência. entendo que agora devo ampliar esse sentimento até que o mesmo se repita com tudo e todos. não acho impossível.

* o termo me pareceu ridículo, mas não sei como escrever de outra forma no momento e não importa =P

Post Scriptum - se há algum mérito nisso tudo, faço então como me ensinaram e que me parece ser o mais coerente: dedico o mérito a todos os seres! e que todos possam se beneficiar!

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domingo, 16 de agosto de 2009

Domingo, 16 de agosto de 2009

- Hoje tem jogo do Atlético na Arena!! Depois de três rodadas jogando fora e três vitórias (contra o Flu por 1x0, em Londrina; contra o Cruzeiro por 0x2, no Mineirão e contra o Botafogo no Engenhão, por 0x1) volto a ver o Furacão jogando em casa. Esses tempos sem ver o time de perto sempre criam muita expectativa e ansiedade... Que venha o Barueri!

- Estou cedendo aos poucos à idéia de R., de montarmos um blog que gere alto tráfego e alguma renda a partir disso. A princípio não temos um plano definido, não sabemos por exemplo que tipo de conteúdo utilizar. Mas acho que isso tem alguma chance de dar certo, pois vejo tanto pelego por aí com uns sitezinhos bem toscos ganhando grana... Vale a pena tentar. Pelo menos vamos nos divertir, eu acho.

- Segunda-feira começo meu novo treino na academia e também minhas aulas de escalada. Semana que vem deve começar meu curso de fotografia documental, no NEF. E ainda esse mês me mudo novamente, dessa vez para meu próprio apartamento. Agosto está sendo um mês ótimo, muitos planos dando certo! 2009 segue forte.

- Estou um pouco chateado de não poder ir na Tribaltech este ano; provavelmente será a melhor festa nesse estilo no ano de 2009. Conceito foda, line-up foda!

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eloquente

Saí para pagar contas e encontrei uma tarde de sexta-feira com céu azul e Sol forte.

Passou por mim uma senhora de cabelos já grisalhos, dirigindo um fusca verde-oliva totalmente conservado, sorrindo como se estivesse guiando o carro pela primeira vez. Segui pela parelala da minha rua até chegar na Av. Rep. Argentina. Mais nenhuma árvore para proteger-nos do Sol, os ônibus bi-articulados passando rapidamente em suas canaletas, levando centenas de pessoas para o Santa Cândida, ou para o sul da cidade. Ao chegar na agência lotérica, de imediato notei algo estranho. Todas as pessoas estavam falando alto, alto demais. Elas não falavam sem parar, mas quando abriam a boca pareciam não conseguir controlar a voz. Os atendentes eram os que mais distoavam, mesmo sem real necessidade, já que a divisória de vidro não chegava a atrapalhar a comunicação. Era possível ouvir o mais discreto barulho que surgia lá dentro, como o contar de cédulas, mas de qualquer forma os três atendentes falavam de forma tão eloquente que parecia forçado. As pessoas permaneciam quietas até chegar a vez de serem atendidas, aí começavam a falar como se um barulho insurdecedor tomasse o ambiente, algo como a explosão de uma bomba. Aquilo não fazia o menor sentido. Uma senhora de cabelos tingidos e roupa barata discutia com uma das atendentes:

- Eu falei para você esperar um minuto!
- Eu estou esperando senhora, tá vendo?
- Então espere! Deixe eu fazer a minha aposta!

Até agora não entendi porque todos berravam daquele jeito. Quando pisei na calçada, saindo da lotérica, senti uma diferença nítida no volume, exatamente como se alguém estivesse mexendo nas caixas de som.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O tempo

Olho para trás e vejo um corredor comprido com várias portas em ambos os lados, todas fechadas. Me viro e olho para frente. O corredor se extende por muitos e muitos metros, de forma que não consigo ver o final, apenas uma mancha escura e borrada. Quanto mais rápido eu ando, mais portas são fechadas atrás de mim. Cada vez que paro para respirar, percebo pequenas janelas e através delas uma bela vista, que com cores variadas me distrai por alguns instantes, porém não tenho paciência para ficar observando. Há essa obssessão em chegar ao final desse caminho de paredes brancas e portas pretas, frias e mudas. Para quê?!

Me entristeço com o meu passado,
me preocupo com o meu futuro,
e não consigo aproveitar o agora.
A vida é este exato momento,
eu repito em voz alta
numa tentativa de aprender de uma vez por todas.

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domingo, 9 de agosto de 2009

Futebol

Termina o final de semana e o Atlético está fora da zona do rebaixamento! Espero ver no final de semana que vem, contra o Barueri na Arena, mais uma boa partida e confirmar: 4 vitórias consecutivas!

O lateral direito do Flamengo, Léo Moura, pode pegar até 10 jogos de suspensão por ter xingado a torcida. Ele vinha sendo vaiado durante a partida e fez o gol de empate aos 36' do segundo tempo. Torcerdor pode xingar e inclusive entrar com bombas no estádio, mas jogador não pode desabafar na hora do gol. Já proibiram inclusive de tirar a camisa durante a comemoração. Essas coisas não fazem sentido no futebol. É que nem a cerveja: é proibido vender dentro e fora do estádio, mas no campo sempre tem uma propagandazinha da Skol.

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Brejas



Acabo de chegar do trabalho e estou aqui saboreando esta delícia. A cor desta cerveja é algo impressionante, assim como o gosto. Sinto traços do malte, levemente queimado, um leve saber adocicado que lembra banana e ao final um amarguinho. Graduação alcóolica de 8%.

Eisenbahn Weizenbock, aprovada!

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sábado, 8 de agosto de 2009

Para o dia dos pais

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Programas de humor, "inspirações"...

Esses dias falava para a minha mãe sobre o Improvável e Os Barbixas. Expliquei por cima como funciona o programa e mostrei alguns videozinhos no youtube. Contei que a inspiração veio de um programa americano chamado Whose Line Is It Anyway? que ía ao ar (no Brasil) no Sony, canal de TV a cabo. Meu pai lembrou de ter assistido alguns episódios comigo. Procurei no youtube mas não achei nenhum legendado, até esse exato momento!

(o último vídeo é realmente bom)






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domingo, 2 de agosto de 2009

01 de agosto de 2009

Escrevi isso no trabalho e dei uma boa alterada agora, antes de publicar. Foi um tipo de desabafo.

01 de agosto de 2009, às 23:16

Estava no trabalho, atendendo um cliente chamado Sauli. Pela voz imaginei ter uns 30 anos. Mora no Água Verde, próximo da casa de meus pais. Parecia uma pessoa simpática, mas já tinha me tomado 17 minutos em atendimento. Mais 3 minutos na linha foram o suficiente para considerá-lo um tremendo babaca. De qualquer maneira, consegui controlar minha irritação e atendê-lo bem. Não me interessa a nota que ele me deu na avaliação.

Hoje me irritei muito e plantei sementes de raiva por horas. Fui culpado por algo que não fiz, e a única pessoa que poderia esclarecer a situação preferiu, ao meu ver, lavar as mãos e se colocar fora de todo o ocorrido. Preferiu não arriscar seu relacionamento falando a verdade, o que iria provavelmente sujar sua imagem. O que tornou tudo mais irritante: é a segunda vez que passo por esse tipo de situação com essa mesma pessoa. De qualquer forma, após muitas horas, olhei com atenção para a minha raiva e a compreendi, a superei. É um processo doloroso ignorar a ferida no ego. Não importa o desfecho da história, não me importa não conseguir expor a verdade de forma clara. Sei que algum dia, em algum momento, ela vem a tona - e sei também que não será pela minha mão. Meu irmão outro dia reclamava da sua ex-esposa e disse: "quem magoa é magoado". Isso me serve, em ambos os sentidos. Assumi, essa tarde, o papel de magoado. Por outro lado, para que isso tenha acontecido comigo, eu devo ter cultivado karma ruim em outras vidas ou mesmo nessa. O "mal" não nos ataca sem motivo, somos nós mesmos que o chamamos. Ao menos consegui deixar a raiva de lado e dar uma risadinha pensando na merda toda. Será isso purificação de carma?

(E vejo um avanço: não descontei nos clientes que atendi hoje!)

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

La Mentira...

Todo es mentira en este mundo
Todo es mentira la verdad
Todo es mentira yo me digo
Todo es mentira ¿Por qué será?

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Gripe Midiática

Na era globalizada
se manter informado não é pra quem quer,
é pra quem pode. ($$$)

Notícias voam de lá para cá,
mas não se vê nada de novo nos jornais.
Pelo contrário, o modus operandi continua o mesmo, faz séculos:
poucos dominam tudo. (velhos monopólios)

As pessoas nem desconfiam
do que existe por trás das notícias.
Um acidente automobilístico,
intrigas no relacionamento do casal 20 da vez,
inflação, queda do dólar, pizzas nas CPI's.
Tudo isso serve a quem, e pra quê?

Não tenho medo da gripe suína,
mas chego a suar frio quando penso
na tal da GRIPE MIDIÁTICA.

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Acontecimentos

Hoje parou de chover em Curitiba, aleluia! Desde que eu voltei de viagem só tenho enfrentado chuvas e garoas constantes. Eu nem sou muito de reclamar disso, na verdade, mas após dez dias me chateei um pouco. A pior parte para mim é a hora de ir trabalhar, pois saio de casa às 5h40 e a mistura de garoa com a escuridão é um pouco desanimadora. Sem falar que eu vou de bicicleta!

Ontem o Z. foi comigo ao Gompa, pela primeira vez. Espero que ele tenha gostado; a sessão foi bem diferente das outras, mas acredito que seja o normal das terças-feiras - não me pareceu um dia apropriado para conhecer o lugar, pois as recitações são muito rápidas e não ocorrem pausas entre uma prece e outra, como nos sábados. Por outro lado, o pessoal usou diversos instrumentos, inclusive grandes conchas e ossos furados (instrumentos de sopro), o que foi bem legal. Eu mesmo nunca tinha visto essas coisas em uso. No final das contas foi ótimo. Espero que Z. se interesse e queira ir mais vezes, pra que esse dia não se torne algo sem significado algum.
(Agora me lembrei do que S. Suzuki fala sobre o Dharma e os amigos, algo como "não insista em apresentar o Dharma para eles, deixe que eles lhe perguntem sobre, ao menos três vezes".)

Na segunda-feira comecei a fazer musculação e meu corpo está todo dolorido, mas respondendo bem. Não pretendo me tornar um "marombeiro". O objetivo é melhorar minha condição física, o que deve me ajudar na prática de outros esportes e melhorar meu dia-a-dia. Mesmo com pouco tempo, já estou sentindo alguma diferença, principalmente quando acordo. Espero em pouco tempo voltar para a natação e se possível começar a fazer escalada... Well, são apenas planos.

VIVA O SOL!

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Exigências

A primeira coisa que eu olho em uma mulher são os olhos, e logo depois os sapatos. Os olhos são muito importantes, porém uma mulher não ganha nada comigo se utilizar aquelas botas com salto, por exemplo. O que ela calça; esse é um dos primeiros filtros que utilizo - e sinceramente, não faço idéia de quando adotei essa neurose.

Depois de contato estabelecido o filtro passa a ser a conversa, sensibilidade para determinadas coisas (música principalmente, mas também coisas não-artistícas, como a natureza por exemplo), religião e por último o conhecimento intelectual variado.

Acho que eu sou muito exigente...

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domingo, 26 de julho de 2009

Curitiba

Curitiba, manhã fria e de diferentes tons cinzas,
nada de novo. A mesma sensação de tédio.
Pelo menos meus pés não estão molhados dessa vez.

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terça-feira, 21 de julho de 2009

Brilho Oculto

Tudo tem seu momento de acontecer
E apressar-se, não vale de nada...


Cantado por grandes sábios do mato, andarilhos e vagabundos e outros nem tanto, pessoas de visão e doidões e curiosos em geral.

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Escrito velozmente com a barriga vazia

Enquanto caminhava do mercado até a casa dos meus pais, pensei um pouco a respeito de como as pessoas se ofendem com etiquetas. Ou melhor, com o não comprimento das mesmas. O fluxo começou quando lembrei da reação de A. e R., ainda em Andaraí, quando viram Z. batendo o cigarro num prato sujo. Ora, o prato já estava sujo e não havia cinzeiros na mesa, não achei nada errado. Disso, pulei para as cuspidas na rua, em público. Minha mãe acha um horror, assim como mijar na rua. Uma cuspida (ou uma escarrada, na pior das hipóteses) não prejudica em nada o asfalto, em algumas dezenas de minutos já terá evaporado e deixado uma pequena marca. Se tiver atingido a grama ou terra o resultado será ainda mais imperceptível. Ninguém sai prejudicado. A urina pode gerar certo mal cheiro caso fique acumulada nas calçadas, porém é até benéfica se a mijada tiver como alvo plantas ou grama.

Minha mãe é uma cristã muito empolgada, porém percebo que facilmente se irrita com o meu pai e guarda muito rancor. Onde foi parar a compaixão? Chagdud bem disse, é muito mais difícil praticar a compaixão em relações íntimas.

Pequenas metas para os próximos dias: manter alimentação adequada, começar a praticar um esporte, terminar minhas leituras.

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domingo, 19 de julho de 2009

Estou de volta

Acabaram ontem minhas férias e andanças pela Chapada Diamantina. Como eu e meus amigos, e também parceiros de viagem, costumamos brincar... it was a life changing experience!

Logo escrevo sobre a viagem, posto umas fotos, etc etc.

A Bênção, Bahia!

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sábado, 27 de junho de 2009

Have You Met Miss Jones?

Último dia antes da viagem, manhã chuvosa, pouco tempo para acertar o que faltava para a viagem. Fui ao Gonpa e prática de Tara foi realmente curta e intensa. Dei uma passada rápida na casa do Fernando, encontrei com o Tiago e fomos imprimir os mapas da Chapada.

Só mais algumas horas de trabalho daqui a pouco e acaba. Ou melhor, começa...

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Escrevendo por escrever #2

Gostaria de escrever poesias tão bem como o R., ou então conseguir criá-las de forma espontânea como Raymond Smith e Japhy Ryder, enquanto escalam montanhas altíssimas ou se embriagam com vinho ou quando pegam caronas por todas as estradinhas dos Estados Unidos. Não sei como e nem quando exatamente eu fui pego por isso que chamo de 'bloqueio criativo'. Talvez tenha sido durante minha infância, algum evento traumático que já não recordo mais. Talvez seja simplesmente a falta de prática, como uma máquina velha que está emperrada. Talvez talvez talvez.

Algumas folhas de papel teimam em ficar caindo da mesa quando arrasto meu braço. São os mapas da viagem, um checklist de itens que vou levar e rabiscos. Minha irmã me conta notícias dos meus sobrinhos através do MSN e um deles, o Mateus - tadinho - está com uma infecção urinária. O Mateus é um figurinha. Minha xícara de chá verde está começando a amornar. Quero deitar na cama quente e ler um monte até gastar o resto das energias e dormir, e quem sabe amanhã cedo ao acordar eu consiga lembrar de algum sonho gostoso e dê um leve sorriso antes de ir trabalhar.

Um pequeno sorriso assim que você acorda pode mudar o seu dia inteiro.

- Pra não passar batido: hoje conheci uma ruivinha maravilhosa.

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domingo, 21 de junho de 2009

Sem formatação, escrito velozmente

prestes a viajar para a bahia, tentando não criar muita expectativa quanto à uma viagem muito esperada, que promete descansar minha mente e extasiar meus sentidos. quanto mais perto da viagem fica, mais estressante o trabalho se mostra.

novas idéias sobre o sofrimento e o prazer foram apresentadas ontem, pelo simpático e cômico lama-com-sotaque-engraçado, pessoa extremamente querida que me faz rir. já viu compaixão fluindo para fora do corpo de alguém? o sofrimento está aí para nós dar motivação, diz ele.

e para os meus amigos eu só penso em dizer: BOM INVERNO PRA VOCÊS!! (hehe =P)

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Multicolr Search Lab

Enquanto perdia mais um pouco de tempo da minha vida na internet, esses dias aí, acabei encontrando uma ferramentinha muito interessante (e a princípio, muito inútil) desenvolvida por estes figurões. A paradinha faz uma busca por imagens no site do Flickr baseada nas cores que você seleciona, ao invés de tags e descrições. Sim, nas cores!!!

A parada é auto-explicativa e cria um efeito visual incrível: acesse aqui.

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domingo, 14 de junho de 2009

Escrevendo por escrever #1

...Uma coisa que li sobre o Tao e compreendi na hora (contradição) é o wu-wei. Uma tradução porca para o português define que wu é não, ou não ter, e que wan é agir, fazer. Logo, wu-wei é não fazer, não-ação, ou sem-ação. É visto também o paradoxal wei-wu-wei, ação sem-ação. No contexto que o Alan Watts utiliza de exemplo, wu-wei significa viver sem fazer esforços, sem apego por resultados de suas ações, ou simplesmente deixar rolar. Se tentamos alterar o curso natural das coisas gastamos muita energia, nos cansamos e provavelmente acabaremos irritados. Watts dá um exemplo (agora não sei se foi bem ele) de uma pessoa que cai na água e ao invés de permanecer imóvel e boiar fica se debatendo, e dessa forma acaba afogada.
Quando tomei consciência de como ía contra acontecimentos naturais e inevitáveis na minha vida (não me interessa entrar em discussões sobre destino), descobri a fonte de inúmeros sofrimentos meus.. Não todos, mas vários deles. E cara, a vida tem corrido muito mais tranquila até agora.
Um outro ensinamento que eu sinto muita vontade de compartilhar com os meus amigos, que aprendi lendo Thich Nhat Hanh: acordar e sorrir. Isso é capaz de gerar uma paz tão grande no seu interior que é simplesmente inexplicável... Quer dizer, não há necessidade. Eu poderia escrever diversas explicações com termos budistas, mas para que? O Thay também fala muito sobre a atenção plena a todo momento, e isso é impressionante quando feito na prática. Eu tenho vontade de passar esses e outros ensinamentos para diversas pessoas, principalmente meus amigos mais próximos (sim, vocês), mas muita vezes esbarro no pensamento de que talvez eles interpretem minha ação como arrogante, "ih, ó o cara querendo pagar uma de mestre pra cima de mim, cuzão!", ou qualquer outra merda do tipo. Provavelmente esta é mais uma barreira a ser quebrada.
Jazz segue sendo melhor que rock, na minha humilde opinião. Ouçam as duas últimas músicas do cd Today And Tomorrow, do McCoy Tyner e sintam isso! São elas Five Spot After Dark e Flapstick Blues. 7 minutos de jazz puro e suave, com sentimento... Ou então o cd Abstraction & Improvisation de Lennie Tristano!

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sábado, 13 de junho de 2009

Dharma Bums

A pedra contra a qual acampamos era uma maravilha. Tinha dez metros de altura e dez de base, quase um quadrado perfeito, e árvores retorcidas inclinavam-se sobre ela para olhar para nós lá embaixo. A partir da base, projetava-se para a frente, formando um côncavo, de modo que se chovesse estaríamos parcialmente cobertos. "Como foi que essa filhadaputa imensa conseguiu chegar até aqui?"
"Provavelmente foi deixada por uma geleira que se retraiu. Está vendo aquele campo ali coberto de neve?"
"Estou."
"É o que sobrou da geleira. Ou isso ou esta pedra rolou até aqui de montanhas pré-históricas incríveis que não temos condições de entender, ou talvez tenha vindo parar aqui quando a porra da cadeia de montanhas emergiu do solo na sublevação da costa do período Jurássico. Ray, quando você está aqui você não está acomodado em uma casa de chá de Berkeley. O começo e o fim do mundo estão bem aqui. Olhe só para todos estes budas cheios de paciência nos observando sem dizer nada."
"E você costuma vir aqui sozinho..."
"Passo semanas a fio aqui, igualzinho a John Muir, escalo as montanhas sozinho, seguindo filões de quartzo ou transformando campos floridos em acampamento, ou simplesmente caminhando por aí nu e cantando, e preparo meu jantar e rio."
"Japhy, preciso tirar o chapéu para você, você é o carinha mais feliz do mundo, e também o maior, por Deus, é sim. Com certeza me sinto contente de aprender tudo isto. Este lugar também faz com que eu me sinta devoto, quer dizer, você sabia que eu tenho uma reza, você conhece a minha reza?"
"Qual?"
"Eu me sento e falo, e listo todos os meus amigos e parentes e inimigos um por um, sem me prender a nenhuma raiva ou gratidão nem nada, e digo assim 'Japhy Rider, igualmente vazio, a ser amado igualmente, igualmente um Buda que está por vir', e continuo, digo, a 'David O. Selznick, igualmente vazio, a ser amado igualmente, igualmente um buda que está por vir', apesar de não usar nomes como David O. Selznick, só falo de gente que eu conheço porque quando digo 'igualmente um Buda que está por vir' quero visualizar os olhos da pessoa em questão, como por exemplo Morley, os olhos azuis que ele tem atrás daqueles óculos, quando você pensa 'igualmente um Buda que está por vir' você está pensando naqueles olhos e de repente você vê mesmo a serenidade secreta e a verdade sobre a transformação dele em Buda. E daí você pensa nos olhos dos seus inimigos."

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domingo, 7 de junho de 2009

Breve atualização

Ok, passei mais alguns dias sem computador e mesmo depois que ele foi instalado, foi penoso guardar tempo para vir até aqui. Nesse meio tempo minha cabeça continuou tendo alguns poucos espasmos criativos, os quais não me dei ao trabalho de registrar.

- Voltei a morar com os meus pais depois de uma briga com o meu irmão, com quem eu dividia o apartamento. Já estava até me acostumando com a idéia de morar aqui, apesar do stress constante, principalmente porque poderia guardar muito mais dinheiro para viajar logo... Porém, já arranjei um novo apê, dessa vez só meu (oh yeah!!) e me mudo assim que voltar de férias

- Falando em férias... FALTAM 20 DIAS PARA EU TIRAR MINHAS FÉRIAS!!! Depois de quase 2 anos trabalhando na GVT, vou poder passar 20 gloriosos dias na Chapada Diamantina e bem, estou tentando não criar muita expectativa, mas tá foda!

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

A grande mídia adora desastres

Fui pego de surpresa por esse 'desastre do vôo 447'. Não sou de assistir muita TV, e quando faço dificilmente paro em canais de notícia. Também não sou tão fã de jornais, seja na versão de papel ou online... Até dou uma lida, mas sempre em seções específicas. Evito ler as grandes notícias, os blockbusters... Acho que a maior parte do conteúdo de um jornal não é realmente informativo, mas sim comercial.

Fiquei sabendo do acidente no trabalho, quando ouvi colegas comentando 'vocês viram o avião que desapareceu?'. De imediato pensei: quanto tempo faz que aconteceu o último grande acidente aéreo no Brasil?

Sinto pelas vítimas e familiares, mas acho RÍDICULO como a mídia cria essa sensação de 'tragédia', como transformam esses casos em simples pontos do Ibope, só mais um jeito de vender a edição do jornal, ou ganhar mais pageviews nos sites, ou fazer com que a propaganda do comercial renda mais... No fundo no fundo, é evidente (tá na cara!!) que eles não querem nos informar, mas sim enfiar goela a baixo mais um produto.

Enquanto isso, na página inicial da versão online do Estadão:

Veja galeria de imagens da dor dos familiares

A sensação é parecida com a que senti quando vi a foto de um amigo meu, covardemente assassinado, na TV, como o grande caso da vez...

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domingo, 24 de maio de 2009

Ausência

Passei o final de semana sem computador/internet, perdido no meio de uma mudança não planejada. Na verdade as coisas ainda não se arrumaram, meu computador nem está montado, mas a gente vai levando.

Meu trabalho também mudou de endereço, eu mudei de horário... O prédio novo da GVT é muito melhor que o antigo, e as máquinas de café são alucinantes. Café com gosto de borra nunca mais, e viva meu vício por cafeína! \o/

Tô cansado.

Minha mãe acaba de falar que Devendra Banhart é 'bomzinho de ouvir". Yeah!!! A existência se mostra agradável novamente...

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

OMG

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terça-feira, 19 de maio de 2009

A Big Explosion

Me impressionei com esse vídeo: 


Ao som de: Frederic Chopin - Étude No.23 in A minor - Op.25 No.11 (Winter Wind) (experimente sincronizar o fim da música com a explosão, muito foda!)

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domingo, 17 de maio de 2009

A Tara Vermelha

Ontem, dia 16, eu participei pela primeira vez de uma prática de Tara Vermelha, lá no Chagdud Gonpa. Essa prática, realizada aos sábados, é voltada para iniciantes e pessoas com pouco conhecimento do budismo tibetano (meu caso). A prática em si dura cerca de uma hora e meia, e além dos ensinamentos transmitidos pelos lamas, é feita uma meditação silenciosa, recitação de mantras... Não sei bem se os ensinamentos fazem parte da prática, até acredito que não, mas em outro momento tiro esta e outras dúvidas que surgiram.



Arya Tara é reverenciada como a mãe de todos os Vitoriosos e a Salvadora Veloz. Ela corporifica a sabedoria de todos os budas em forma feminina, e manifesta as qualidade iluminadas do amor, compaixão e sabedoria. Quando começamos a fazer essa prática, sua calorosa irradiação chega até nós, removendo nossos obstáculos, medos e obscurecimentos mentais, e possibilitando o florescimento, em nós, das mesmas qualidades iluminadas de Tara. Todas as dificuldades, confusão mental e emocional que podemos experienciar em nosso cotidiano são dissolvidas pelas suas bênçãos, e dessa forma podemos encontrar uma felicidade mais estável e duradoura e desenvolver a capacidade de trazer benefícios aos outros seres.

Pode ser encontrada muita informação sobre Tara na internet, inclusive recomendo essa página da wikipedia que está muito completa, mas acho que o melhor é a prática. Todos os centros budistas possuem dias específicos para curiosos, e uma boa lista deles pode ser encontrada no Dharmanet.

Bem, o que de concreto eu trouxe da prática foram esses dois mantras:

OM TARE TAM SOHA 

Acredito que seja uma "versão curta" de OM TARE TUTARE TURE SOHA. Posso estar errado. Achei a seguinte explicação:
OM - corpo, palavra e mente dos Buddhas. É a meta.
TARE - Significa “aquela que liberta”.
TUTTARE – “Que elimina todos os medos”. Os oitos medos causados pelas oito ilusões: l. Apego (enchente). 2. Ira (fogo). 3. Ignorância (elefante). 4. Inveja (serpente). 5. Orgulho (leão). 6. Avareza (correntes da prisão). 7. Visões erradas (ladrões). 8. Dúvida (fantasmas).
TURE – “Que concede todo sucesso”.
SOHA – “Que as bênçãos de Tara contidas no mantra se concretizem”.


DJE TSUN PAG MA DROL MA TCHED TCHIEN NO
GAL TCHEN KUN SEI SAM DON NIUR DRUB DZOD

Este segundo mantra o lama Rigdzin me recomendou na primeira visita que fiz ao Gonpa, quando reclamei que sentia muita dificuldade em praticar diariamente os ensinamentos budistas. A primeira coisa que ele disse é que não devemos ter pressa, e a segunda é que eu deveria recitar o mantra que remove obstáculos, o Jetsun. Procurei e procurei muito por este mantra, mas não encontrei nada e cheguei até mesmo a esquecer da indicação, até que ontem eu o ouvi e aprendi na prática. Nada melhor do que a experiência real. ;)

A tradução, aproximada, é: 

Ó Ilustre Tara, por favor tenha consciência de mim.
Remova meus obstáculos e rapidamente
conceda minhas excelentes aspirações.

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sábado, 16 de maio de 2009

Você ouve e vê que faz sentido...

Decidi que vou parar de comer carne novamente e diminuir drasticamente o meu consumo de álcool.

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma". - Primeira Epístola de S. Paulo aos Coríntios, capítulo 6, versículo 12

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A Queda D'água

Vou reproduzir aqui um pequeno texto escrito por Shunryu Suzuki, que foi publicado no livro Mente Zen, Mente Principiante, lançado no Brasil pela Editora Palas Athena. Quem me recomendou a leitura foi o Lama Rigdzin, quando visitei o Gonpa no mês passado.

Nirvana, a Queda D'água

Se você vai ao Japão e visita o mosteiro de Eiheiji, logo antes da entrada vê uma pontezinha conhecida por Hanshaku-kyo, que significa "ponte do meio balde". Toda vez que o mestre Dogen apanhava água do rio, usava só metade do balde, devolvendo a outra metade à corrente, sem desperdiçá-la. Por isto chamamos a ponte Hanshaku-kyo, "ponte do meio balde". Em Eiheiji quando lavamos o rosto, enchemos a bacia com setenta por cento de sua capacidade. E depois de nos lavarmos, despejamos a água perto do nosso corpo em vez de lançá-la para longe. Isto expressa respeito pela água. Este tipo de prática não se fundamenta em nenhuma idéia de sermos econômicos. Pode ser difícil entender por que Dogen devolvia ao rio metade da água que dele recolhia. Este tipo de prática está além do nosso entendimento. Quando sentimos a beleza do rio, quando somos um com a água, intuitivamente procedemos como Dogen. É nossa verdadeira natureza que o faz. Mas se sua verdadeira natureza está encoberta por idéias de economia ou eficiência, o caminho seguido por Dogen não faz sentido.
Fui ao Parque Nacional de Yosemite e vi quedas d'água enormes. A mais alta tem quatrocentos e oito metros e a água desce como uma cortina lançada do topo da montanha. Não parece cair com velocidade, como seria de se esperar; parece cair muito devagar por causa da distância. E a água não desce como uma única torrente, mas se divide em muitas e diminutas quedas. À distância, assemelha-se a uma cortina. E ocorreu-me que deve ser uma experiência muito dificil para cada gota d'água cair do topo de uma montanha tão alta. Leva muito tempo, você sabe, um longo tempo, para a água chegar finalmente ao fundo da catarata. Parece-me que a vida huma pode ser assim. Temos muitas experiências difíceis. Mas ao mesmo tempo, pensava eu, originalmente a água não estava dividida e era um único rio. Apenas quando se dividia é que encontrava dificuldade ao cair. É como se a água, enquanto rio, não experimentasse nenhuma sensação. Somente quando dividida em muitas gotas é que poderia começar a ter ou expressar alguma sensação. Quando olhamos um rio não percebemos a atividade viva da água; mas quando apanhamos um pouco de água num balde, experimentas algum sentimento pela água e sentimos também o valor da pessoa que a usa. Cientes, deste modo, de nós mesmos e da água, não podemos usá-la de forma meramente material. Ela é uma coisa viva.
Antes de nascermos, não tínhamos sentimentos: éramos um com o universo. A isso chama-se "só-mente" ou "essência da mente" ou "mente grande". Após o nascimento, somos separados dessa unidade, como a água da catarata que se divide pelo efeito do vento e das rochas; só então passamos a ter sentimentos. Você tem dificuldades porque tem sentimentos. Você se apega ao que sente sem saber ao certo como é criado esse tipo de sentimento. Quando você não percebe que é um com o rio ou um com o universo, você tem medo. Dividida em gotas ou não, a água é água. Nossa vida e nossa morte são a mesma coisa. Quando percebemos esse fato, não tememos mais a morte, nem temos verdadeiras dificuldades em nossa vida.
Quando a água volta à sua unidade original com o rio, deixa de ter qualquer sentimento individual; a água retoma sua própria natureza e encontra serenidade. Que contente deve ficar a água ao retornar ao rio original. Se assim for, que sentimento teremos ao morrer? Penso que somos como a água no balde. Então, quando morrermos, teremos serenidade, perfeita serenidade. Talvez nos pareça perfeito demais neste momento, tão apegados estamos aos nossos próprios sentimentos, à nossa existência individual. Nós, neste momento, temos algum medo da morte, mas, depois que retomamos nossa verdadeira natureza original, há o nirvana. Eis a razão pela qual dizemos: "Atingir o nirvana é morrer". "Morrer" não é uma expressão muito adequada. Talvez fosse melhor "prosseguir", ou "continuar", ou "juntar-se". Você poderia achar uma expressão melhor para a morte? Se a achar, terá uma interpretação interamente nova para a sua vida. Será como minha experiência quando vi a água descer naquela grande queda. Imagine! Eram quatrocentos e oito metros de altura!
Nós dizemos: "Tudo surge da vacuidade". A totalidade de um rio ou a totalidade de uma mente é vacuidade. Quando chegamos a esta compreensão, encontramos o verdadeir0 sentido da vida. Quando chegamos a esta compreensão, podemos ver a beleza da vida humana. Antes de percebemos este fato, tudo quanto vemos é só ilusão. Algumas vezes superestimamos a beleza; outras vezes a subestimamos ou a ignoramos, porque nossa mente pequena não está em sintonia com a realidade. Falar sobre isto como estamos fazendo é bastante fácil, mas ter a experiência do sentimento real não é tão fácil. Contudo, pela prática do zazen você pode cultivar esse sentimento. Quando for capaz de sentar-se com todo seu corpo e sua mente, com a unidade de sua mente e de seu corpo sob controle da mente universal, você poderá atingir facilmente este tipo de compreensão correta. Sua vida diária será renovada sem se apegar a velhas interpretações errôneas da vida. Quando você compreender isto, descobrirá quão insensata era sua velha interpretação e a inutilidade dos esforços que vinha fazendo. Você encontrará o verdadeiro significado da vida e, apesar das dificuldades na descida vertical desde o topo até o pé da queda d'água, você apreciará sua vida.

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Algumas horas depois...

Fazia muito tempo que eu não mexia com html, css e essas coisas usadas pra web. Me matei aqui até conseguir aplicar um "gadget" no código da página... (na minha época não chamavam de gadget)

...agora, com esse gadget, eu consigo criar posts que se expandem, como aconteceu quando você clicou ali. =B

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Little Plastic People

Achei, via UEBA, este ensaio fotográfico em macro que é muito legal:



As outras fotos podem ser encontradas aqui ó.

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domingo, 10 de maio de 2009

Bourdoukan

Vou copiar aqui um pequeno texto de autoria do Georges Bourdoukan que foi publicado na Caros Amigos de abril deste ano. Tirando os textos que são publicados na revista, eu não conheço mais nada do Bordoukan... Vá lá no google se ficar curioso.

 
Ou Aprendemos a conviver ou... 

Definitivamente é preciso acabar com as fronteiras geográficas. Elas, e somente elas, sobrevivem a separar a humanidade. O fim das fronteiras é o início da evolução humana. Nada, absolutamente nada, justifica a existência desses currais. Não fossem as fronteiras e não haveria a invasão de nações. Fronteiras são a confirmação da segregação, do preconceito e da incompreensão. Fronteiras remetem ao medo do outro. Alguém conhece algo mais contagioso do que o medo?
Fronteiras interessam apenas à indústria bélica, que faz do sangue humano o seu combustível. Fronteiras servem apenas para as guerras. E quem é a principal vítima das guerras? Generais? Banqueiros? Empresários? Nenhum deles. Guerras servem para acabar com o "excedente humano", os excluídos, os trabalhadores e todos aqueles que vivem de sua força de trabalho. Este maltratado planeta é muito pequeno para ser dividido em fronteiras. 
Está tudo errado, a começar pela educação. É nos bancos escolares que começamos a "amar" nosso país. E o que representa esse "amor" senão o "ódio" contra o vizinho? Subliminar, é verdade, mas implantado desde a mais tenra idade e lapidado com o passar dos anos. Não podemos esquecer que o ser humano é o ponto de partida e de chegada. O ser humano é criador, não pode ser produto e vítima da própria cultura. Viver neste planeta é viver num eterno círculo. Alguém pode imaginar um círculo com frinteiras? Somos escravos de nossos hábitos. Até quando?
Ou aprendemos a conviver ou o Universo não derramará uma lágrima pelo nosso fim.
 

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Aleatórios

  • O Atlético foi eliminado pelo Corinthians da Copa do Brasil. É a terceira vez que o time paulista faz isso. Novamente tenho que aguentar meu cunhado, um primo, colegas de trabalho e amigos me zoando. (Engraçado como o Corinthians foi e continua ocupando um papel importante entre os times que me fazem gostar de futebol... Quero dizer, além da própria existencia do Atlético e a pressão do meu pai, alguns eventos específicos fizeram com que eu me interessasse mais por futebol, como por exemplo o Atletiba na final do Paranaense de 98, no Estádio do Pinheirão, e as diversas apostas que meu pai ganhou de um colega de trabalho corinthiano, que nos renderam várias camisas oficiais do Furacão. Essas coisas moldaram positivamente minha paixão por futebol, mas essas 3 eliminações da Copa do Brasil não passam despercebidas...).
  • Ontem a Lei de Murphy foi desbancada pelo pensamento "smile and the world smiles with you". Por mais auto-ajuda e pensamento positivo que isso possa parecer... Funciona! (Recomendo ouvir esse cd, instrumentalzera nervosa).
  • Medite sobre a rejeição do desejo e do apego e mantenha-se sem expectativas ou apreensões, estes são meus conselhos do coração. - Longchen Rabjampa (1308 - 1369).
Estava ouvindo isto aqui durante o post: 

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Orlando Muzca


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Meus pensamentos vão...

Acho que minha dificuldade pra levar um blog adiante está em lembrar das idéias que eu tive durante o dia para escrever mais tarde, e não em escrever como eu sempre pensei.

 
Já tentei andar com um caderninho para anotar, mas não adiantou muito pois eu não anotava tanto assim - muitas vezes pensei em algo que poderia ficar interessante mas não pude anotar (no trabalho, por exemplo), e também sou muito preguiçoso, o que dificulta ainda mais. Também não me vejo utilizando um gravador ou algo assim. O que eu tenho feito ultimamente é exercitar minha cabeça para lembrar de idéias específicas e de certa forma tem dado certo; vamos ver a longo prazo.
 
O problema é que meus pensamentos vem em grande quantidade , mas nem sempre voltam...

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

O ópio do povo

Ontem meu amado Furacão conquistou o seu 22º título de campeão paranaense. Haviam já 3 anos que não conquistávamos a taça e é um alívio poder gritar "é campeão" depois de tanto tempo; ainda mais no ano em que nosso maior rival completa 100 anos! 

 
Além da taça, levamos também:
-  o título de artilharia (Rafael Moura - 14 gols marcados), 
- melhor saldo de gols em todo o campeonato,
- maior número de pontos conquistados nas duas fases,
- melhor média de público.
  
Agora é hora de focar as atenções para a partida de quarta-feira, contra o Corínthians lá no Pacaembu, que vai decidir quem passa para as quartas-de-final da Copa do Brasil. Vale lembrar que a primeira partida deu Rubro-Negro, com placar de 3x2. 
 
(É CAMPEÃO PORRA!!!)

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vai com calma - parte 2

Somente para completar o post anterior:

 
"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."

(Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra 17:49)

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Vai com calma

Há mais ou menos um mês eu resolvi conhecer o budismo na prática. Tomei essa decisão, resumidamente, por que após ler algumas coisas sobre filosofias orientais a idéia de que a realidade só pode ser conhecida na prática começou a fazer muito sentido. 

 
Eu poderia me extender muito falando disso de conhecer a realidade na prática - na verdade escrevi alguma coisa e salvei em rascunho, pois não é bem aonde quero chegar agora, hehe. Fica para o próximo post.

Fato é que realmente visitar templos e centros de estudos me fez sentir que "achei o que estava faltando" nos livros. Essa sensação de achar algo há muito procurado é deliciosa; um exemplo muito tosco seria o de ver a luz no final do túnel. Até aí, tudo bem. O problema, para mim, começou logo em seguida, quando vi a imensidão dos caminhos disponíveis para seguir adiante. Nessa hora, minha cabeça formatada pela velha visão tentou agir da forma mais óbvia: tentar agarrar tudo de uma só vez. Não é bem por aí. 
  
Nos Escritos Básicos de Chuang Tzu, trecho 3 (O Segredo do Cuidado com a Vida) ele fala: "Tua vida tem um limite, mas o conhecimento não. Se utilizares o limitado para perseguir o que não tem limite, estarás em perigo. Se compreendes isto e ainda lutas por conhecimento, estarás certamente em perigo. Se fizeres o bem, afasta-te da fama. Se fizeres o mal, afasta-te do castigo. Segue o meio; vai pelo que é constante e permanecerás inteiro, manter-te-ás vivo, cuidarás de teus pais e viverás até o fim dos teus dias".   
  
Percebi que eu estava lidando com o budismo da mesma forma que lidava com livros, até bem pouco tempo atrás: saía de casa em busca de algum livro qualquer e chegando no sebo, acabava comprando quatro ou cinco e no final nunca encontrava tempo para ler tudo. Claro que livros são maravilhosos e é ótimo montar uma pequena biblioteca particular, mas não adianta nada ter um zilhão de títulos na estante e ter lido apenas alguns desses.  Pura ostentação.
 
Portanto decidi seguir essa nova via que se abriu para mim de outro jeito, sem pressa de alcançar a perfeição, com um andar muito mais natural e espontâneo, prestando atenção em todos os detalhes que vão aparecendo. Porque no final das contas, acho que o Di Melo estava corretíssimo quando escreveu a letra dessa música: 
  

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Caminhos

Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum - para si mesmo ou para os outros - abandoná-lo quando assim ordena o seu coração. Olhe cada cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes quantas julgar necessário... Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma.

Carlos Castañeda.

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