domingo, 10 de maio de 2009

Bourdoukan

Vou copiar aqui um pequeno texto de autoria do Georges Bourdoukan que foi publicado na Caros Amigos de abril deste ano. Tirando os textos que são publicados na revista, eu não conheço mais nada do Bordoukan... Vá lá no google se ficar curioso.

 
Ou Aprendemos a conviver ou... 

Definitivamente é preciso acabar com as fronteiras geográficas. Elas, e somente elas, sobrevivem a separar a humanidade. O fim das fronteiras é o início da evolução humana. Nada, absolutamente nada, justifica a existência desses currais. Não fossem as fronteiras e não haveria a invasão de nações. Fronteiras são a confirmação da segregação, do preconceito e da incompreensão. Fronteiras remetem ao medo do outro. Alguém conhece algo mais contagioso do que o medo?
Fronteiras interessam apenas à indústria bélica, que faz do sangue humano o seu combustível. Fronteiras servem apenas para as guerras. E quem é a principal vítima das guerras? Generais? Banqueiros? Empresários? Nenhum deles. Guerras servem para acabar com o "excedente humano", os excluídos, os trabalhadores e todos aqueles que vivem de sua força de trabalho. Este maltratado planeta é muito pequeno para ser dividido em fronteiras. 
Está tudo errado, a começar pela educação. É nos bancos escolares que começamos a "amar" nosso país. E o que representa esse "amor" senão o "ódio" contra o vizinho? Subliminar, é verdade, mas implantado desde a mais tenra idade e lapidado com o passar dos anos. Não podemos esquecer que o ser humano é o ponto de partida e de chegada. O ser humano é criador, não pode ser produto e vítima da própria cultura. Viver neste planeta é viver num eterno círculo. Alguém pode imaginar um círculo com frinteiras? Somos escravos de nossos hábitos. Até quando?
Ou aprendemos a conviver ou o Universo não derramará uma lágrima pelo nosso fim.
 

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